Querido Pai Natal!
Há já muitos anos que não te escrevia uma carta. Mas não me esqueci de ti!
Espero que continues redondinho, barbudo e vermelhusco, que não tenhas aderido ás novas modas. :P
Já agora, como anda o Rodolfo e companhia?
Ora muito bem, queria entregar-te uma encomenda que vai em anexo. Já que vais andar hoje ás voltinhas no planeta, gostava que deixasses beijinhos e abraços meus a todos os conhecidos (podes deixar também áqueles que precisem de um beijinho extra hoje).
Queria também informar-te que me portei muito bem este ano, e que portanto podes trazer as prendinhas todas. :D
Olha não te esqueças de trazer casacos para tí e para as renas que está bastante frio por aqui.
Como sempre vou deixar-te as bolachas e o leitinho na cozinha da avó, mas estás á vontade para ires provar os pastéis de chila (ficam na sala).
Pronto, eu sei que a carta vai assim em cima da hora, mas mais vale tarde do que nunca.
E é tudo.
Daqui vai um beijinho muito grande da menina que acreditou sempre que tu existes.
Muito Feliz Natal,
Chica
PS: Vou estar na janela do sotão para te dizer adeus.
quarta-feira, 24 de dezembro de 2008
terça-feira, 2 de dezembro de 2008
Já passou um ano!
Ora bem, sou uma "mãe" desnaturada, e esqueci-me de anunciar que o Bola de Sabão já fez um ano.
No dia 22 Novembro de 2007 arregacei as mangas e disse "é agora!", criei o Bola de Sabão. Onde meti bastante água e algum sabão, e mais uns pózinhos de perlimpimpim.
E as bolas foram surgindo, umas maiores que outras, umas mais redondas que outras...
Enfim...
Enquanto houver água, sabão, e aventuras o Bola de Sabão vai crescer!
E já agora, obrigada a quem cá vem dizer olá!
No dia 22 Novembro de 2007 arregacei as mangas e disse "é agora!", criei o Bola de Sabão. Onde meti bastante água e algum sabão, e mais uns pózinhos de perlimpimpim.
E as bolas foram surgindo, umas maiores que outras, umas mais redondas que outras...
Enfim...
Enquanto houver água, sabão, e aventuras o Bola de Sabão vai crescer!
E já agora, obrigada a quem cá vem dizer olá!
Clandestino
a noite vinha fria
negras sombras a rondavam
era meia-noite
e o meu amor tardava
a nossa casa, a nossa vida
foi de novo revirada
à meia-noite
o meu amor não estava
ai, eu não sei aonde ele está
se à nossa casa voltará
foi esse o nosso compromisso
e acaso nos tocar o azar
o combinado é não esperar
que o nosso amor é clandestino
com o bebé, escondida,
quis lá eu saber, esperei
era meia-noite
e o meu amor tardava
e arranhada pelas silvas
sei lá eu o que desejei:
não voltar nunca...
amantes, outra casa...
e quando ele por fim chegou
trazia flores que apanhou
e um brinquedo pró menino
e quando a guarda apontou
fui eu quem o abraçou
negras sombras a rondavam
era meia-noite
e o meu amor tardava
a nossa casa, a nossa vida
foi de novo revirada
à meia-noite
o meu amor não estava
ai, eu não sei aonde ele está
se à nossa casa voltará
foi esse o nosso compromisso
e acaso nos tocar o azar
o combinado é não esperar
que o nosso amor é clandestino
com o bebé, escondida,
quis lá eu saber, esperei
era meia-noite
e o meu amor tardava
e arranhada pelas silvas
sei lá eu o que desejei:
não voltar nunca...
amantes, outra casa...
e quando ele por fim chegou
trazia flores que apanhou
e um brinquedo pró menino
e quando a guarda apontou
fui eu quem o abraçou
o nosso amor é clandestino
by Deolinda
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